menos é mais, desperta

No caso, me desperta…

Em um domingo qualquer, me deparei com uma conversa intrigante sobre o uso do minimalismo. A discussão girava em torno de como, às vezes, ele é aplicado de maneira equivocada e acaba soando "chato" para algumas pessoas. Claro, cada um tem sua perspectiva, e tudo bem se você preferir o maximalismo, né? (risos)

Mas essa reflexão sobre como o minimalismo é interpretado me fez pensar em como, na verdade, o "menos" pode ser profundamente impactante e atemporal. E, claro, como não falar de Hiroshi Sugimoto nesse contexto? Eu realmente acredito que menos é mais. Assim como Sugimoto, cujas obras exploram o tempo e o espaço de forma sutil, o propósito se torna claro.

Vivemos em um mundo saturado de informações e estímulos visuais, por isso talvez seja mais interessante não sobrecarregar a audiência, mas oferecer uma experiência focada, capaz de atravessar gerações. Não se trata apenas de estética, mas de uma forma de comunicação que vai além do excesso, entregando a mensagem de maneira direta e impactante.

Hiroshi Sugimoto está presente tanto no mundo da arquitetura quanto na fotografia. Sua experiência em ambas as áreas se reflete na profundidade e na estética de seu trabalho, que combina o rigor técnico da arquitetura com a sensibilidade artística da fotografia.

O fato de dividir seu tempo entre Tóquio e Nova York acrescenta uma camada de diversidade cultural, que influencia suas obras, enriquecendo a narrativa visual e arquitetônica que ele constrói. Para mim, Sugimoto é um exemplo perfeito de como o minimalismo pode ser profundamente impactante e atemporal.

Hiroshi Sugimoto – Sea of Japan, Hokkaido, 1986

Hiroshi Sugimoto – U.A. Teatro Walker, Nova York, 1978

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a simplicidade do planejamento